Livros

Espera, moleque! Para o medo passar, criança, é preciso ter esperança!

Coragem, moleque! Quando a esperança está no fim, busco a coragem que vive em mim.

Abraça, moleque! Quando a gente abraça, a tristeza passa!

Esses livros falam de um tempo em que foi preciso resistir. Um tempo de pandemia que marcou a história de nossa geração e mostrou como é difícil existir. Para as crianças não foi diferente. Elas aprenderam lições importantes para sua pequena existência: a esperança, como um valor que faz a gente acreditar que a tempestade passa; a coragem, quando as forças vão acabando diante de tanto sofrimento; e o abraço, que acolhe e mostra um gesto de humanidade quando a gente mais precisa. Lições de existência. Lições de resistência.

A interação com os pares é elemento essencial para o desenvolvimento dos jovens e sobretudo, é elemento chave e procedimento eficaz para a redução dos problemas de convivência e exclusão social a que são acometidos. São os pares, agentes muito mais eficazes para promover sentido à vida juvenil, já que reconhecem e experimentam as mesmas frustrações, medos, incertezas do futuro e sobretudo, sabem da vida de seus iguais porque convivem nos mesmos lócus sociais. Contudo, esta é uma entre outras ações a serem organizadas na escola dentro de um programa cujas práticas sejam intencionais e planejadas para a promoção da não violência. A conquista de um clima relacional positivo dentro do ambiente escolar para a superação do bullying depende de um processo de estruturação de políticas institucionais que permitam os espaços de estudo por parte dos docentes e gestores, a coordenação de todos os que atuam na rede de proteção e a participação ativa e democrática de crianças e jovens na escola para que deixem de ser vistos como estrangeiros na própria terra.

Amora é uma grande menina... quer dizer, uma grande cachorra, que de Amora só tinha o nome, porque o aroma... ai, ai, ai.

Quando Lucas foi presenteado com uma linda cachorrinha salsicha... ops!, na verdade, uma pastor-alemão, nem ele nem sua família imaginaram as muitas experiências que viveriam juntos. Uma coisa é certa: todos se envolveram.

Numa família em que já vivia um caramelo e uma castanha, cheguei eu, com um porte todo branco. Só poderia ter um nome: nome de chocolate branco. O que ninguém sabia era que eu viria a ser um lindo pirata! E você nem imagina como isso aconteceu...

Murundum conta a história de um réptil que é símbolo do tempo e da vagareza. Ele ganhou esse nome porque sua carapaça de tartaruga é semelhante às lombadas das cidades. Neste livro, esse bicho de estimação passa por muitas situações engraçadas, dramáticas e trágicas, enquanto é observado do alto pelo olhar aguçado de uma águia.

Depois de um dia muito estranho, todos sabiam que as coisas jamais seriam iguais. O que não sabiam é que conheceriam uma árvore muito diferente e que no final ela poderia ser bastante divertida.

A veia que se expõe, mas não derrama. Sua poesia é vigiada. Por tudo que leio dos seus poemas, a sua contenção é uma virtude poética. Deixar que as coisas sugiram. Como faz. Sempre me enriquecem de alguma forma os seus poemas. Este Zé Bulgarinho me comoveu. Uma linguagem renovada e humana.

Este é um livro de poemas sobre os bichos de pena, asa e canto que existem aqui no Brasil. Assim, em cada um tem de haver pelo menos o nome de uma ave. E alguns, lá no final do livro, são escritos apenas com o nome de uma porção delas, um depois do outro.

Os poemas deste livro são expressões comovidas que vêm de múltiplos ângulos do viver. Na já longa vida de escritor, esta é outra coletânea dos fascínios e dos espantos de existir do poeta que a assina. O poeta não esconde seu lirismo em discretos armários íntimos; ao contrário, busca, da forma mais intencional, expor seus amores e sustos com cuidada paixão.

"(...) Aqui, Margareth tem a destreza artística da beleza da poesia. Seus poemas lembram que essa artesã, em qualquer gênero que cultiva, tem quase sempre a mesma matéria-prima: a memória. A memória sua e a dos outros. A memória, o relato oral, a lembrança, o esquecimento, a invenção do sonho ou da imaginação são a grande fonte de onde Margareth - poetisa, escritora, pesquisadora - tira seus textos.