Livros

Passagens marcantes da trajetória de um imigrante que chegou ao Brasil com pouco mais de dois anos de idade, com a mãe e o padrasto, russos, vindos de Berlim, dias antes da eclosão da Segunda Guerra Mundial, estão registradas neste livro. “Foi uma vida movida pelo desejo de pertencer”, revela o escritor. O ‘Micha’ de Greta (mãe) e de Neuza (esposa); o pai; o avô; o estudante de origem hebraica do colégio católico; do Mackenzie; da Poli; da FGV (onde foi professor, além de melhor aluno e orador da turma de especialização); o engenheiro civil, que também trabalhou no segmento automobilístico, e doutor por Stanford (como ambos obteve bolsas que lhes permitiram, além do idioma russo de criação, aprender francês e inglês); o diretor de faculdade (com a primeira candidatura ao cargo apoiada por um economista que já foi ministro); o secretário de Estado do 55° governador de São Paulo; o contador de histórias... estão presentes nas 256 páginas do livro.

O mundo precisa se dar as mãos para combater as diferenças, a pobreza, a fome, a desigualdade. Neste livro repleto de poesia, Eraldo Miranda faz das mãos o símbolo de um futuro de união, integração e esperança para o mundo. Mãos que se unem para aprender, para dividir, para auxiliar.

Como agir diante do comportamento de crianças que mordem? Qual é o sentimento de quem é mordido? Telma Guimarães, depois de passar por essa experiência com os netos e não encontrar nenhum tipo de literatura que falasse sobre o tema, escreveu esta história lúdica, para acolher de forma sensível a criança que se expressa com mordidas ou empurrões, por raiva ou desapontamento, e mostrar que é possível, sim, se expressar de outras maneiras. É só uma questão de “combinar”. Tá combinado? Tá.